quarta-feira, 7 de março de 2018

Teste único de PSA parece não reduzir mortes por câncer de próstata, segundo estudo britânico


Pesquisadores acompanharam mais de 400 mil homens no Reino Unido entre 2001 e 2016; exame de rastreamento detectou apenas tumores de baixo risco, mas não fez nenhuma diferença na taxa de mortalidade após 10 anos


Fábio de Castro, O Estado de S.Paulo
06 Março 2018
Um teste único de PSA não tem efeito significativo na redução de mortes de câncer de próstata, de acordo com um novo estudo realizado por cientistas britânicos. A pesquisa foi publicada nesta terça-feira, 6, na Jama, revista científica da Associação Médica Americana.
O estudo, coordenado por Richard Martin, da Universidade de Bristol (Inglaterra), teve a participação de mais de 408 mil homens recrutados em 573 clínicas de atenção primária do Reino Unido, que foram acompanhados entre 2001 e 2016. 
Dos pacientes estudados, 189 mil foram convidados a realizar um teste único de PSA para rastreamento de câncer de próstata em 271 clínicas. Outros 219 mil homens, recrutados em 302 clínicas, não foram submetidos ao rastreamento, formando assim um grupo de controle para comparação.
O estudo concluiu que o rastreamento serviu apenas para detectar tumores de baixo risco, mas não fez nenhuma diferença em relação às mortes por câncer de próstata 10 anos após o teste de PSA. 

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