sexta-feira, 2 de março de 2018

COMPOSIÇÃO 37

CHOVE FORTE


Nos recantos do meu país
Chove aqui, não chove ali
Fartura aqui, amargura ali
Mesas fartas aqui, faltas ali

Tudo isto é muito normal
Nos cenários de um país tropical
Encantos e cantos
Quebrantos e prantos

Mas agora chove, chove, chove forte
Pra nossa sorte
Do sul ao norte
Muita vida, chuva forte
Muita vida, vida feliz
São assim os meus diferentes Brasis

Chove forte
Do sul ao norte
Do sul ao norte
Pra nossa sorte
Pra nossa, nossa, nossa sorte
(Refrãos)

Um ciclo é o que castiga o agreste
Levando ao sertanejo verdadeira peste
Levando a vida sofrida
Mas ele já está acostumado: faz parte da vida

Já no centro-oeste, chuva torrencial
Mais que tudo, mais que normal
Enquanto no nordeste
A seca a terra veste
É o raio de clamor que a vida reflete

Mas agora chove, chove, chove forte
Pra nossa sorte
Do sul ao norte
Muita vida, chuva forte
Muita vida, vida feliz
São assim os meus diferentes Brasis

Chove forte
Do sul ao norte
Do sul ao norte
Pra nossa sorte
Pra nossa, nossa, nossa sorte
(Refrãos)
Brasil, país desigual
No clima, no quadro social
Na autoestima, no enquadro racial
País que subestima seu potencial

País de seca moral
País de seca educacional
País de seca existencial
País de seca plural

Mas agora chove, chove, chove forte
Pra nossa sorte
Do sul ao norte
Muita vida, chuva forte
Muita vida, vida feliz
São assim os meus diferentes Brasis

Chove forte
Do sul ao norte
Do sul ao norte
Pra nossa sorte
Pra nossa, nossa, nossa sorte
(Refrãos)

País de seca salarial
País de seca judicial
País de seca inundante
País de seca escaldante


País de seca salivar
País de seca alimentar
País de seca alucinante
País de seca revezante

Mas agora chove, chove, chove forte
Pra nossa sorte
Do sul ao norte
Muita vida, chuva forte
Muita vida, vida feliz
São assim os meus diferentes Brasis

Chove forte
Do sul ao norte
Do sul ao norte
Pra nossa sorte
Pra nossa, nossa, nossa sorte
(Refrãos)

Nos recantos do meu país
Chove aqui, não chove ali
Fartura aqui, amargura ali
Mesas fartas aqui, faltas ali

Tudo isto é muito normal
Nos cenários de um país tropical
Encantos e cantos
Quebrantos e prantos

Mas agora chove, chove, chove forte
Pra nossa sorte
Do sul ao norte
Muita vida, chuva forte
Muita vida, vida feliz
São assim os meus diferentes Brasis

Chove forte
Do sul ao norte
Do sul ao norte
Pra nossa sorte
Pra nossa, nossa, nossa sorte
(Refrãos)

Um ciclo é o que castiga o agreste
Levando ao sertanejo verdadeira peste
Levando a vida sofrida
Mas ele já está acostumado: faz parte da vida

Já no centro-oeste, chuva torrencial
Mais que tudo, mais que normal
Enquanto no nordeste
A seca a terra veste
É o raio de clamor que a vida reflete

Mas agora chove, chove, chove forte
Pra nossa sorte
Do sul ao norte
Muita vida, chuva forte
Muita vida, vida feliz
São assim os meus diferentes Brasis

Chove forte
Do sul ao norte
Do sul ao norte
Pra nossa sorte
Pra nossa, nossa, nossa sorte
(Refrãos)



Brasil, país desigual
No clima, no quadro social
Na autoestima, no enquadro racial
País que subestima seu potencial

País de seca moral
País de seca educacional
País de seca existencial
País de seca plural

Mas agora chove, chove, chove forte
Pra nossa sorte
Do sul ao norte
Muita vida, chuva forte
Muita vida, vida feliz
São assim os meus diferentes Brasis

Chove forte
Do sul ao norte
Do sul ao norte
Pra nossa sorte
Pra nossa, nossa, nossa sorte
(Refrãos)

País de seca salarial
País de seca judicial
País de seca inundante
País de seca escaldante


País de seca salivar
País de seca alimentar
País de seca alucinante
País de seca revezante

Mas agora chove, chove, chove forte
Pra nossa sorte
Do sul ao norte
Muita vida, chuva forte
Muita vida, vida feliz
São assim os meus diferentes Brasis

Chove forte
Do sul ao norte
Do sul ao norte
Pra nossa sorte
Pra nossa, nossa, nossa sorte… nossa sorte
(Refrãos)

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